A mesa de negociação entre as entidades representaticas dos Servidores Públicos Federais com o governo que discutirá o reajuste da categoria está agendada para 7 de fevereiro, conforne já divulgamos. 

As entidades do Fonasefe, entre elas a Fenasps, já no primeiro dia útil de 2023, em 2 de janeiro, protocolaram ofícios aos novos ministérios do Governo Lula: Casa Civil, Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e Fazenda, solicitando abertura de negociação com os representantes de servidores públicos.

No ofício, as entidades do Fonasefe, desejaram êxito ao novo governo empossado na tarefa reconstruir o Brasil depois de quatro anos de caos e destruição do Serviço Público.

As entidades sindicais apresentaram questões urgentes para o conjunto de todo o serviço público brasileiro, relembrando os ataques sofridos pelos Servidores Públicos Federais (SPFs) no governo Bolsonaro, ressaltando a situação do congelamento dos salários que em algumas categorias chega até sete anos sem nenhuma reposição salarial.

No documento, o Fonasefe solicitou uma audiência de negociação com o atual governo, em caráter de urgência, para apresentar as proposições:

1) A possibilidade de ocorrer remanejamentos no orçamento 2023, aprovado pelo congresso, visando atender à nossa demanda do reajuste linear emergencial no mesmo índice da inflação acumulada durante os quatro anos de (des)governo Bolsonaro, aproximadamente 27%;

2) Discutir, ouvindo os servidores e servidoras, como podemos estabelecer os índices e o período do nosso reajuste salarial de 2023, com o valor orçamentário consolidado, buscando diminuir ao máximo as perdas salariais do último período.

3) Abrir uma negociação sobre os benefícios que impactam sobre nossos salários, que estão congelados desde o último acordo firmado em 2012.

Aproveitando a oportunidade do protocolo dos ofícios, os representantes das entidades do Fonasefe realizaram um ato simbólico em frente ao antigo Ministério da Economia, chefiado pelo ex-ministro Paulo Guedes, que elegeu os servidores públicos como seus principais inimigos.

O balanço do governo Bolsonaro para os servidores foi de: nenhum reajuste – sem qualquer sinal de negociação por parte do Executivo; defesa da PEC 32; “granadas no bolso dos servidores” e a maior perda salarial acumulada. E o ministro da Economia ainda teve a “coragem” de chamar os servidores públicos de parasitas! Não nos esqueceremos!

Diante desse histórico de falta de negociação e arrocho salarial, as entidades fizeram um banho de sal grosso no ministério à época para tirar as energias ruins do governo anterior e abrir os caminhos para boas negociações para os SPFs. Na cultura popular, o sal grosso é conhecido pelo seu poder de espantar a inveja e o mau-olhado.

Seguiremos na luta por recomposição salarial e valorização profissional para os(as) SPFs!

Veja AQUI a íntegra do ofício.

Fonte: Fenasps

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