Com salários e multas pagas, os/as trabalhadores/as decidiram suspender a paralisação, mas manter o estado de greve – o que significa que podem parar a qualquer momento. Outros dois pontos da pauta de reivindicações ainda não foram garantidos: 1) um cronograma de transição; 2) a estabilidade dos grevistas. Apesar de não terem assinado documento, em reunião com a administração do HF foi dito que nenhum trabalhador seria demitido ou sofreria retaliação por ter paralisado.

Também, na tarde de hoje, a diretoria do sindicato iniciou conversas com a gerência de Organizações Sociais da Secretaria Estadual de Saúde para discutir a mudança de gestão do Hospital. O contrato entre SES e SPDM vence no final de 2017 e a reivindicação do SindSaúde/SC é que a unidade volte a ter gestão 100% pública e que haja uma proposta de transição desses trabalhadores contratados pela OS para o serviço público, com garantia de emprego.

“Em menos de 24 horas conseguimos o pagamento dos salários e das multas atrasadas há meses, isso comprova a nossa força, quando temos unidade, mas também escancara a falta de respeito dos gestores com quem trabalha na saúde. Agora seguiremos mobilizados para garantir os dois pontos pendentes”, afirma a diretora do sindicato e trabalhadora do HF Edileuza Fortuna. 

Fonte: SindSaúde/SC

Foto: SindSaúde/SC

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