No dia 6 de fevereiro, às 10h30min a direção do Sindprevs/SC esteve reunida com a Superintendente Regional Sul, Kathia Maria Moreira Braga, e a chefe do gabinete, Stela Mari Pawlick, na sala da Superintendente, no prédio do INSS da Praça Pereira Oliveira, em Florianópolis. A pauta foi a grave situação da APS Joinville, o impedimento que ainda vem ocorrendo em algumas regiões para liberação de Diretores e servidores para atividades sindicais e a escassez geral de servidores que vai agravar-se com as aposentadorias que já ocorreram e as que vão ocorrer em 2018. Só na Gerência Executiva de Florianópolis, 14 servidores conquistaram o direito à aposentadoria neste início de ano.

 

Os Diretores presentes ressaltaram que não faltaram alertas do Sindprevs/SC e da Fenasps de que a situação caminhava para inviabilizar o atendimento prestado nas Agências do INSS. A gestão da Autarquia ignorou todas as evidências e alertas e vem sistematicamente criando "programas" e "projetos" visando adequar a demanda cada vez maior a um número cada vez mais reduzido de trabalhadores.

 

Segundo Kátia, diante da impossibilidade de chamar os cerca de dois mil concursados não nomeados, a Superintendência está tentando buscar os cerca de 500 servidores colocados em disponibilidade pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), e os cerca de 200 anistiados da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima). Ela também citou a possibilidade de inclusão de estudantes, através do programa Aprendiz Legal, e de trabalhadores com necessidades especiais.

 

O SINDPREVS/SC reafirmou a luta e o apoio que tem dado para que todos os concursados possam ser chamados e ressaltou que é contrário a qualquer tipo de terceirização de serviços, dada a complexidade das atribuições dos servidores da casa, razão pela qual continua exigindo o cumprimento do acordo de greve e a instauração imediata do Comitê da Carreira.

 

Kathia afirmou para a direção do Sindprevs/SC que não concorda com a contratação de terceirizados, como fez a Superintendência Regional de Minas Gerais, e que esse também é o entendimento do novo presidente do INSS, Francisco Paulo Soares Lopes, empossado em dezembro de 2017 e avalia que o novo presidente do INSS demonstrou disposição em encaminhar pautas objetivas, nas duas reuniões já realizadas com ele.

 

“Como deixamos isso acontecer”

Kathia não se conforma com a extinção do Ministério da Previdência, ocorrida em maio de 2016. “Os outros Ministérios não têm noção da riqueza e da grandeza desta casa e dos seus servidores. “como deixamos isso acontecer...”? Ela afirmou que existe um estudo que demonstra a viabilidade das agências funcionarem das 8h às 14hs, em horário único. “A jornada de 6hs seria uma satisfação para todos os servidores”, afirmou.

 

A direção do Sindprevs/SC também conversou na reunião com a Superintendente Regional Sul sobre a situação da APS Joinville e sobre a liberação dos Diretores de Base e da Diretoria Executiva para as reuniões e eventos do Sindicato. Katia foi enfática ao reafirmar que está seguindo as orientações negociadas com a Direção do Sindprevs/SC sobre a liberação dos dirigentes, e que nada mudou quanto a esse entendimento e orientações. Para ela, não há motivo para nenhum gestor estar dificultando a atuação dos dirigentes, muito menos encaminhamento desconto de salário em dias de reunião da Diretoria Executiva Colegiada ou eventos promovidos pelo Sindicato.

 

Quanto a APS Joinville, observou que todas as medidas já foram tomadas e que outras estão em curso para resguardar os servidores e a instituição.

 

A Direção mantém contato permanente com a Superintendência e demais gestores e continuará sempre vigilante na defesa dos interesses de todos os trabalhadores. 

 

Fonte: Sindprevs/SC

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