Manifestantes partiram da UFSC, Udesc e IFSC em direção ao Centro, onde se concentraram no largo da catedral, nesta quarta - Foto: UFSC à esquerda/Divulgação/CSC
Manifestantes partiram da UFSC, Udesc e IFSC em direção ao Centro, onde se concentraram no largo da catedral, nesta quarta - Foto: UFSC à esquerda/Divulgação/CSC

Cerca de 30 mil pessoas, na estimativa de alguns participantes, protestam no Centro de Florianópolis contra cortes federais na educação nesta quarta-feira (15/5). Para a Polícia Militar são 15 mil.

O movimento é nacional e tem adesões em diversas cidades. A principal reivindicação é reverter a decisão do governo federal em contingenciar recursos de universidades e institutos até que se aprove a reforma da previdência. Em geral, o MEC cortou 30% dos recursos das universidades federais e poderá cortar ainda mais, como anunciou o Ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Na UFSC os cortes podem chegar a R$ 65 milhões e paralisar as atividades em setembro desse ano, afetando todas as aulas, atividades acadêmicas de pesquisa e extensão.

 

O ato na Capital catarinense tem principalmente a adesão de estudantes e professores da UFSC, IFSC como também da Udesc, que também pode sofrer contingenciamento do governo estadual com a redução do duodécimo.

A marcha desta quarta partiu do campus da UFSC da Trindade e percorreu a Av. Beira-mar, Mauro Ramos e chegou ao largo da catedral metropolitana, recebendo mais adesões ao longo do percurso.

Mais cedo nesta quarta-feira o presidente Jair Bolsonaro chamou os manifestantes de idiotas. “São idiotas úteis, massa de manobra, que nem sabem a fórmula da água”, disse o presidente a jornalistas nos Estados Unidos.

Fonte: Correio de Santa Catarina

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