O segundo ato da Greve Nacional da Educação contra os cortes nas verbas da área e a reforma da Previdência, realizado nesta terça-feira, 13 de agosto, foi muito além de sua pauta e unificou reivindicações de milhares de trabalhadores(as) e estudantes às dos indígenas, presentes em Brasília para tomar as ruas da capital federal também no dia seguinte, 14, coincidindo com a Marcha das Margaridas. Os indígenas já agitaram a capital nessa segunda, 12, quando ocuparam a sede do Ministério da Saúde

A Fenasps esteve presente nesta luta, bem como na marcha da primeira greve da educação realizada durante o mandato de Jair Bolsonaro, ocorrida no último dia 12 de julho, quando mais de 10 mil pessoas saíram às ruas da capital - e centenas de milhares em todo o país - contra os cortes sociais do atual governo, em especial na educação, na saúde e na Previdência Social, atacada de forma crítica com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019

Apesar de ter sido aprovada em dois turnos na Câmara, a contrarreforma ainda passará pelo Senado, e tanto a manifestação desta terça, 13, quanto as marchas das Mulheres Indígenas e das Margaridas, agendadas para esta quarta-feira, 14, são uma resposta popular à altura dos ataques deste governo fascista e da bandalheira deste Congresso Nacional corrupto.  

Amanhã vai ser maior

A Fenasps, bem como diversas entidades de servidores(as) públicos(as) federais, estará presente nas duas marchas desta quarta, 14. Na manifestação indígena, a expectativa é de participação de 100 povos, representados por mais de 1.500 lideranças dos pioneiros e pioneiras deste país. Já para a das Margaridas, que já está em sua 6ª edição, são esperadas mais de 50 mil trabalhadoras rurais, que desde o ano 2000 homenageiam a militante Maria Margarida Alves, assassinada na Paraíba em 1983, enquanto lutava por direitos trabalhistas.

Fonte: Fenasps

Foto: Pedro Mesidor/Fenasps

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