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Na última sexta-feira (15), a Polícia Civil, por meio de uma ligação anônima, encontrou o suspeito de assassinar a militante do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) Nilce de Souza Magalhães. A ativista está desaparecida desde 7 janeiro e, segundo informações da imprensa local, o jovem Edione Pessoa da Silva confessou ter matado a mulher, no distrito de Nova Mutum-Paraná, localizado a 150 quilômetros de Porto Velho.

O corpo da militante ainda não foi encontrado e de acordo com a investigação, a ocultação do cadáver teve a ajuda de outras duas pessoas. Segundo informações do delegado que investiga o caso, Francisco Góes, as motivações para o assassinato, seria uma acusação de furto no acampamento do MAB, no distrito de Nova Mutum-Paraná.

O suspeito, que está preso, não tem passagens pela polícia. Nilce, mais conhecida como ‘Nicinha’, é mãe de três filhas e vó de quatro netos. Era morava em um acampamento com outras famílias de pescadores atingidos pela Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, na localidade chamada de “Velha Mutum Paraná”. A ativista é conhecida na região por sua militância em defesa das populações atingidas denunciando as violações de direitos humanos cometidas pelo consorcio responsável pela Usina de Jirau. A CSP-Conlutas se solidariza com os familiares, amigos, e ativistas próximos a militante, e exige dos órgãos competentes que a sua morte seja apurada e os responsáveis exemplarmente punidos.

Fonte: CSP/Conlutas

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