Neste dia 23 inicia a Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais. A base do Sindprevs/SC não fugirá à luta. Reuniões foram realizadas pelo Comando de Mobilização em vários locais de trabalho para a preparação da greve.
Por que ir à greve?
Somente nos três anos do governo Bolsonaro, a perda salarial foi de 19,99%, o que afeta diretamente as famílias dos servidores. A cada R$ 100, os servidores públicos perderam R$ 20 por completa ausência da correção monetária, em um cenário no qual o quilo da carne chega a R$ 40 em alguns lugares do país.
O Brasil atravessa um dos períodos mais sombrios de sua história. Desemprego recorde, inflação nas alturas, fome e miséria assolando famílias e o Governo Federal parece que não sabe de nada, deixando o povo brasileiro à mercê da pobreza extrema.
Os servidores que atuam na linha de frente no atendimento à população, sabem que a situação está difícil para todos e todas e que não há saída com este desgoverno que nada fez e nada fará para melhorar a situação dos trabalhadores do funcionalismo público.
Desde 2015, os servidores do Seguro e da Seguridade Social e Anvisa não tiveram nenhuma reposição das perdas salariais.
No INSS, a defasagem de servidores nas agências é muito preocupante. Sem servidores suficientes, não há como atender à crescente demanda por benefícios.
Os servidores devem paralisar suas atividades para pressionar o governo a aceitar suas reivindicações. É preciso dar um basta à desestruturação do INSS, do SUS e da Anvisa.
O que reivindicamos:
-Data-base – Reajuste Emergencial de 19,99%;
-Pelo fim das terceirizações no INSS;
-Carreira para o Seguro Social;
-Fim do adicional de metas para o teletrabalho;
-Rediscussão do processo de trabalho de forma que a complexidade do trabalho exercida seja considerada;
-Jornada de 30 horas semanais para o atendimento;
-Concurso Público;
-Derrubada do veto ao orçamento do INSS;
Sem servidores para analisar e conceder benefícios no INSS, é a população mais carente que fica muito prejudicada, e isso tem que acabar! A Previdência Social e a Saúde públicas pedem socorro!
Chega de desemprego, chega de miséria!
Vamos à greve!