A cidade do México procura hoje resgatar as chinampas, sistema de produção agropecuária azteca, em um esforço com que colabora a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura(FAO).

A capital mexicana tem ao todo 21 mil chinampas, das quais 17 mil estão ociosas e se procura sua plena produção, afirmou o coordenador da Autoridade da Zona de Patrimônio Mundial Natural e Cultural da Humanidade nas delegações de Xochimilco, Tláhuac e Milpa Alta (a zona chinampera), Arturo Pavón.

Chinampa é o nome de um sistema agroprodutivo ancestral que se efetua em lotes de terra no meio dos lagos onde se assentou a capital do império azteca. Cultiva-se em uma espécie de ilha levantada pelos chinamperos, rodeada de canais chamados apantles.

A área é predominantemente plana, situada no antigo leito do lago, pelo qual faz parte da zona lacustre da capital e constitui o último reduto dos cinco lagos que formaram a bacia.

As chinampas contribuem com 10 por cento dos alimentos agrícolas da cidade do México, mas enfrentam os efeitos da contaminação da água e do crescimento da área urbana.
 

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