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Depois do 1° de Maio - Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora - que reuniu no Brasil 1,5 milhão de pessoas em 40 atos organizados por todas as centrais sindicais e movimentos sociais, agora é hora de nos mobilizarmos rumo à Greve Geral contra a Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro.

Isso sem falar que temos 18 milhões de desempregados e de pessoas que desistiram de buscar uma oportunidade porque acham que não vão encontrar, segundo o IBGE. Para piorar, ainda tem a reforma Trabalhista, a terceirização sem limites e o fim da política de valorização do salário mínimo, que acabam com os direitos e a dignidade do povo.

Além disso, o atual governo anunciou que irá tirar mais recursos da educação. Michel Temer já havia conseguido congelar investimentos públicos por 20 anos na saúde, educação e em outras áreas, e agora Bolsonaro quer acabar de vez com a educação pública e de qualidade. Por isso, professores, demais trabalhadores da área da educação e ainda estudantes farão também uma grande greve por todo Brasil no dia 15 de maio.

Tirem as mãos da nossa aposentadoria!

Todo este cenário vai piorar se a reforma da Previdência (PEC n° 06/2019) for aprovada. Teremos aumento do tempo de contribuição de 15 para 20 anos, mudança na idade mínima das mulheres para solicitar o benefício e o fim do abono salarial do PIS/PASEP para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. E só terá direito à aposentadoria integral de 100% quem completar 40 anos de contribuição.

A PEC n°06/2019 também altera drasticamente o Benefício da Prestação Continuada (BPC), reduzindo o valor de um salário mínimo (que hoje é de R$ 998) para apenas R$ 400 - isso para idosos que já vivem numa situação de miséria. Enfim, esta proposta muda as regras para os trabalhadores rurais, para as pessoas com deficiência e para os que recebem pensão por morte, como os idosos pobres.

Por isso, mais do que nunca, é preciso barrar todas estas propostas perversas de Bolsonaro! Temos que fazer a reforma tributária e cobrar os devedores, os banqueiros e os ricos e não fazer o povo pobre trabalhador pagar a conta!

Já derrotamos a reforma da Previdência de Temer com a Greve Geral de 2017. Agora, precisamos dar o recado novamente: dia 14 de junho, participe das manifestações.

Junte-se nesta luta!

Fonte: Fenasps

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