Trabalhadores buscam construir estratégias conjuntas para barrar o desmonte do Estado brasileiro, a retirada de direitos sociais e a desvalorização dos servidores públicos

Privatização das riquezas naturais e de setores estratégicos para a soberania nacional. Sucateamentos dos serviços públicos e ataque aos direitos democráticos. Essa receita que orienta o Governo Bolsonaro (sem partido) se aprofunda com as PECs 186, 187 e 188 e com a MP 905, medidas que seguem a agenda internacional de ofensiva contra a América Latina.

A situação motivou, em Santa Catarina, a rearticulação da frente de servidores públicos que realizou Assembleia Unificada no último dia 4, na capital. Trabalhadores do serviço público contaram com o apoio das centrais sindicais e de outros sindicatos que representam categorias do setor privado.

A assembleia aprovou pedido de audiência com o governador Carlos Moisés (PSL) para cobrar a retirada do projeto da Reforma da Previdência que começou a tramitar na última terça-feira e prevê uma série de prejuízos para os trabalhadores do estado.

As categorias presentes também aprovaram a participação dos trabalhadores do serviço público na Jornada Nacional de Lutas em defesa do Emprego, da Soberania, da Democracia, das Estatais e pela valorização do serviço e dos servidores públicos, proposição da última Plenária Nacional do Fonasefe. No calendário de lutas do serviço público para 2020, já estão previstas a participação nas atividades relativas ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, em 8 de março e o Dia Nacional de Paralisações, Mobilizações, Protestos e Greves, em 18 de março.

Com o fim da assembleia, trabalhadores seguiram em direção a Assembleia Legislativa para reivindicar em Plenário que a reforma da previdência do Governo Moisés (PSL) não seja aprovada.

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